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CAPÍTULO 8

  • Foto do escritor: hendrica fernandes
    hendrica fernandes
  • 28 de nov. de 2016
  • 8 min de leitura

Mia

Vi o meu reflexo no espelho e lembrei de quando tinha 15 anos e fui para a minha primeira festa escondida.. meus pais me bateram muito quando descobriram, mas com certeza valeu a pena.

Sai do hotel e encontrei com um grupo de garotos que aparentavam estar bem bêbados e me chamaram pra participar da festinha. Sabia que além de sexo, muita droga rolava solta. Fiquei um tempo fazendo charme enquanto os rapazes tentavam me convencer, só charme mesmo, pois já estava decidida a participar.

Depois de 3 copos de vodka com Sprite e ter umas 10 pessoas dentro da limousine, eles resolveram parar em um canto mais privados alegando que agora que começaria a verdadeira festa. Não me fiz de rogada e fui a primeira a sair do carro. Thomas - loiro do olho azul - achou que eu deveria me animar mais e resolveu colocar algo na minha bebida. Subitamente lembrei de todas as conversas da senhora Morele sobre drogas e todas as besteiras que poderíamos fazer sem consequências.

LIAM

Aquela menina me paga.. me paga! Quero pega-la e apertar seu pescoço até ver sua cara ficar roxa. Nunca fui de pensar na morte de ninguém, mas ultimamente todos os dias venho pensando em praticar um homicídio com Mia.

Fiquei pensando em algum jeito de tentar sair.. não conseguiria me livrar das algemas e, definitivamente, não iria ficar aqui a noite toda.

Comecei a gritar, eu sei que é coisa de adolescente ou algo do tipo, mas tinha jeito ? Com certeza eu teria que pagar uma boa grana para a pessoa ficar calada ou estaria em vários jornais: ''Liam Scott, o futuro herdeiro de um dos maiores impérios do país, algemado em uma cama por sua esposa''.

MIA

Olhei pro relógio e percebi que eram 3:40 da manha, tinha se passado muito rápido. Thomas estava pegando na minha bunda e falando o quanto eu era gostosa e queria me comer. Aff, homens só pensam em sexo? Acabei lembrando de Liam e de que foi graças ao quase sexo que ele estava amarrado na cama.

-Está rindo de que minha gatinha? - perguntou Thomas passando a língua pelo meu ouvido.

-Nada, estava só lembrando de uma coisa engraçada... onde paramos ? - voltei a beija-lo e esqueci de qualquer coisa que me remetesse a Liam.

LIAM

Alguém enfim ouviu meus gritos e abriu a porta do quarto. A camareira estava parada sem acreditar no que via, imediatamente fiquei com vergonha por estar nu e algemado na cama. Pedi sua ajuda e ela foi pegar a chave que estava dentro da mala para me libertar. Agradeci imensamente e dei um agrado bem generoso por ter me ajudo e pelo seu futuro silencio. Antes de sair do quarto ainda olhou pra mim e riu. Mulheres, não importa a idade eu sempre conseguia o que queria com elas. Bem.. menos com uma que, com certeza, teria ainda que implorar muito para ter meu pau dentro dela.

Peguei meu celular e fui conferir minha conta no banco, queria saber por onde aquela doida estava gastando meu dinheiro.. ah, eu queria muito encontra-la.

MIA.

Estava sem blusa com Thomas em cima de mim, ele estava sugando e beliscando meus seios e meus gemidos ecoavam pelo quarto. Minha mente estava em outra dimensão - acho que por causa do álcool e do Ecstasy

- e tudo ao meu redor parecia se mover e gerar uma felicidade inominável em meu corpo.

Ouvi barulho e a porta foi aberta abruptamente. Continuei o que estava fazendo, que era passar os dedos pelo cabelo de meu acompanhante, e nem liguei para quem tivesse entrado. De repente e sem saber exatamente como aconteceu, Thomas estava no chão com alguém chutando sua barriga. Liam estava ali, eu não sabia exatamente se era ele, sua cara estava deformada e só o reconheci pelo delicioso cheiro de seu perfume.

Quando estava me levantando e procurando por minha blusa na cama, Liam sobe em mim e sem perder tempo bate em minha cara. A sensação de ardor que fez pareceu inusitadamente boa. O efeito da droga com a ardência estava me deixando louca .

-O que pensa que esta fazendo? Achou que eu não iria te achar? Que poderia curtir uma noite de sexo as minhas custas, hein? - pegou minhas bochechas e ficou pressionando com força.

-O que? Han? Nem gastei seu dinheiro... me deixa... sai de cima de mim.. minha blusa.. cadê ela ? - não conseguia formular uma frase descente, mas sabia que estava começando a não gostar da situação.

Liam me puxa da cama e sai me arrastando pra fora do quarto. Começo a gritar e a pedir pela minha blusa, meus braços estão escondendo meus seios e o efeito da droga com a bebida parece que está sumindo. Ele para em frente ao sofá e manda eu subir. Fico tentando me soltar, mas ele é muito mais forte e me força a ficar em pé.

A música tinha parado, o número de pessoas parecia ter quadruplicado e todos estavam olhando pra nós.

-Vocês querem um pouco de diversão ? - ele perguntou olhando pra os convidados da festa.

Todos dizem que sim e levantam os copos. Liam olha pra mim e tenta tirar o braço dos meu seios.. quando ele o faz fico vermelha. Estou praticamente nua na frente de umas 50 pessoas que nunca vi na vida.

-Dança pra gente, Mia. Vai.. daaaança, daaança - começa a gritar fazendo com que todos os presentes fiquem o imitando.

Tampei meus seios e tentei descer do sofá, Liam me puxa meu braço e fala próximo ao meu ouvido:

-O que foi? Não queria chamar atenção? Agora que tem está com vergonha? Ah, Mia.. esperava mais de você.

O nível de raiva do meu corpo atingiu níveis altíssimos e eu queria era fazer aquele showzinho mesmo. Peguei o copo com bebida da mão da pessoa que estava ao meu lado, puxei Liam o fazendo sentar no sofá e fiquei em pé com ele no meio das minhas pernas. Comecei a dançar de forma sensual e a passar a mão por todo o meu corpo. Pressionava meus seios e gemia baixinho.

LIAM

Não sabia exatamente o que aquela louca estava fazendo, mas nunca esperei por essa reação. Ela estava dançando e pareceu esquecer de tudo que estava a sua volta. A minha atitude era para envergonha-la e faze-la perceber que eu tinha controle de tudo.

Minha ereção começou a aparecer pela calça e minha mãos apertavam suas coxas. Ela descia e esfregava a bunda nas minhas pernas e despois subia . Estava de olhos fechados quando abri e ela estava beijando um cara qualquer. Senti um ódio nascer em mim e rapidamente puxei Mia me levantando do sofá e dando um soco na cara do palhaço. Sem esperar para ver a reação de ninguém sai da casa.

Passei pelo jardim a segurando pelo braço e nem lembrei de pegar sua blusa. Mia estava andando sem se opor com as mãos escondendo os seios. Parei em frente ao carro que tinha alugado e a encostei na porta de frente pra mim.

-O que pensa que estava fazendo ? - tentei me controlar e não fazer nenhum estrago ali.

-To com frio.. - falou se encolhendo - podemos conversar no carro?

-Não, não podemos. O que acha que vai acontecer com você depois de hoje? Me algema, rouba meu cartão, se droga, bebe, transa com outro cara... - passei as mãos pelo cabelo sem compreender as inúmeras coisas que ela tinha feito, nunca ninguém fez isso com comigo. NINGUÉM.

-Eu..eu.. não transei com ele - olhava pro chão e acho que voltou a entender que eu mandava nela .

-De tudo que te acusei só vai rebater sobre isso? -passei as duas mãos a encurralando no carro.

-Eu.. é porque - ela tremia de frio - as algemas.. eu fiz isso porque você mereceu - olhei incrédulo pra sua cara, mas ela continuava a olhar pro chão - o cartão, bem.. eu não o roubei e falando nele - me empurrou fazendo eu me afastar de seu corpo, tirou o cartão do short e me entregou. - eu não o usei - voltei a posição anterior e ela com seu olhar nos pés - as bebidas e as drogas eu confesso que usei, queria me animar e esquecer que depois teria que voltar pra você - parou por um instante e me olhou - e a última parte.. bem, eu já falei dela. Não transei com ele.

Mia podia ser a pessoa mais irresponsável, criança e idiota do mundo, mas tinha coragem de me enfrentar que eu nunca tinha visto na vida. Ela já provou o que eu poderia ser capaz de fazer se algo me aborrecesse muito e mesmo assim continuava com suas atitudes imatura.

-Mia - colei nossos corpos e falei em seu ouvido - você irá apanhar por cada coisa que fez e, tenho certeza, nunca mais ousará fazer nada do tipo novamente.

-Podemos voltar pro hotel? Estou com frio! Prefiro apanhar do que morrer de frio. - como ela podia me surpreender mais do que o normal? Mesmo sabendo do que iria acontecer preferia voltar ao hotel.

Me afastei dando passagem pra ela entrar e fiz o mesmo. Liguei o aquecedor do carro e tirei minha blusa dando pra ela. Melhor eu aparecer sem minha peça de roupa do que Mia exibindo seus seios.

A chegada no hotel foi tranquila, Mia não se pronunciou sobre nada no caminho e até dormiu. A levei no colo e percebi algumas pessoas com olhos de admiração em relação a gente. Tentei acorda-la para bater naquela linda bundinha, mas Mia não se mexia e isso começou a me estressar. Amarrei seus pulsos em cada lado da cama com os lenços que tínhamos comprado e amarrei também seu pé. Mia não se mexeu e nem percebeu nada que estava acontecendo. Fui ao banheiro e peguei um pouco de água. Comecei jogando em seus pés e fui subindo por suas pernas. Acho que deu certo.. ela começou a se mexer..

-Liam.. liam, por favor.. estou com muito frio - isso mesmo, baby! Sinta frio.

-Você vai receber a lição que merece. Fique caladinha para não piorar sua situação.

-Liam.. não estou me sentindo bem... pare por favor - ah, você teria que implorar muito.

-Parar? Só vai acontecer depois que eu fizer com você tudo que estou pensando.

Subi em cima de seu corpo e puxei seus cabelos. Dei chupões em seus pescoço e ela só gemia pedindo para eu parar. Passei minha mão por sua cara e lhe dei um tapa. Desci para seus seios e apertei forte seus bicos.

-Liam.. por Deus, pare.. por favor - choramingava e parecia estar em outro Mundo.

Continue com a minha tortura, tirei sua blusa e dei um chupão em seu seio que a fez gritar. Mia se remexia e eu tinha certeza que seus pulsos iriam ficar marcados. Continue marcando todo seu corpo, minha intensão era faze-la lembrar que não podia contra mim. Ela gritava a cada sugada que eu fazia. Depois de saber que seu corpo estava mais do que marcado, liberei seus pulsos e a virei de bruços. Ela apenas choramingava e dizia que não estava passando bem. Bati 10 vezes em casa lado da bunda e me surpreendi a notar que nunca tinha batido assim em alguém.

-Olha só... amanha a gente vai voltar pra casa. - me deitei e adormeci com o seu choro.

Acordei meio dia e senti a cama vazia. Ouvi o barulho de alguém vomitando e achei bem feito por ela ter bebido além da conta.

Mia saiu do banheiro toda descabelada com a minha blusa. Seus pulsos estavam em carne viva, seu pescoço e suas pernas tinham várias manchas. Sabia que por baixo da blusa estaria bem pior...

-Acordou bem? - perguntei me sentando e apreciando toda a visão.

-Posso ir a farmácia? Não aguento mais vomitar.. - olhava pras mãos e voltou a falar - posso também comprar alguma pomada.. alguma coisa para essas manchas? Não quero ficar com a pele marcada...

-Não! - levantei e fui em sua direção. - Estou nem ai se está se sentindo mal, se sua pele vai ficar manchada.. EU NÃO LIGO!!! AGORA ARRUME-SE QUE VAMOS VOLTAR PARA CASA.

Mia nada falou e começou a ajeitar sua mala.

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